As principais Causas da Quebra de Empresas
Postado Qua, 12 de Dezembro de 2018, 15:03:00
Do ano 2014 para cá, quando uma empresa declara sua falência é comum o mercado imediatamente atribuir a tal momento a situação financeira nacional, a alta do dólar ou a fuga dos investidores estrangeiros, os parceiros de negócios.
No entanto, por mais que estes pontos estejam presentes em cenários que agravam o estado financeiro de uma organização, não são especificamente eles os causadores do declínio.
As verdadeiras causas que levam a quebra de empresas no Brasil tem raízes mais profundas, detalhes internos e externos à instituição e apresentam sinais, alertas, de que as coisas não vão bem antes de iniciar a derrocada.
Veja abaixo algumas situações.
As causas mais comuns de casos de falência no Brasil
Estas informações foram coletadas em acordo com nossa expertise em administração de crises. São fatos reais, obtidos junto a nossos clientes.
- Má gestão: Aqui o espectro é amplo. Situações comuns relacionadas a gestão tem muito a ver com o estado emocional dos gestores. Ações são tomadas por impulso para resolver problemas a curto prazo, mas que serão danosas a longo prazo. Ocorre a negação da situação de crise, a organização reduz os preços finais de seus produtos sem motivo aparente, passa a tomar empréstimos que não tem planejamento para pagar e as decisões da diretoria começam a ser tomadas baseadas em “pressentimentos”, sem qualquer base mercadológica.
- Controle financeiro deficiente: Por que é comum baixar os preços no momento da crise? A resposta seria: para liquidar os estoques e garantir rápida entrada de fundos na empresa. Parece razoável mas não é. Os produtos liquidados foram produzidos pelo valor normal, e agora são vendidos por um preço extremamente baixo. Isso, ao invés de gerar renda causará mais prejuízo a médio prazo. Portanto, o aporte financeiro gerado por esta liquidação é somente um paliativo. A empresa ficará sem caixa para produzir - e consequentemente - vender mais. A partir deste momento são gerados os empréstimos que não poderão ser honrados, e a bola de neve nasce.
- Fraca gestão de capital de giro: Frisando o que foi descrito acima, é como se o empresário estivesse “despindo um santo para vestir outro”, como diz o ditado popular. Com preços baixos o capital de giro sumirá. Fora isso, é importante pensar em como é controlado este capital da empresa em situações onde não ocorreu a queda dos preços. Como é feito o controle de custos x faturamento x lucro? O capital de giro deve sempre estar resguardado justamente para situações de crise. Ele deve permanecer além do que a empresa tem por faturamento pois, faturar não significa lucrar, e a instituição precisa estar preparada para estes períodos.
- Custos elevados: Com dinheiro sumindo, os empréstimos chegam. O valor que o gestor toma de financiadores para continuar sua produção irá encarecer o produto. Mas, como encarecer um produto que não pode subir de preço - ou que por vezes teve seu preço reduzido, como nas situações acima - e continuar vendendo ou pior, precisar vender ainda mais? O cálculo não fecha e os custos de produção saem completamente de controle.
- Esforço de Marketing com foco equivocado: A equipe de marketing de sua empresa é responsável por ideias que podem melhorar a imagem da organização e seus produtos neste momento porém, é importante deixar muito claro que eles não são uma cúpula para reverter situações de crise iminente. Muitos empresários depositam neste setor todo o peso do momento que estão vivendo e esperam que eles venham com uma saída estratégica para vender mais e mais. Contudo, diante dos fatos expostos até aqui, pondere: Vender mais neste momento não é a resposta quando os custos de produção estão totalmente desgovernados. Desta forma, as ações de marketing até poderão causar inúmeras novas vendas mas, elas representarão efetivamente lucro? Não está com eles a resposta para o problema.
- Grandes projetos: A situação toda precisa ser olhada de maneira completa, integrada. Se é preciso cuidar de todos os setores para saber onde o dinheiro está indo, onde ele é mais importante e como aumentar a lucratividade, com toda certeza não é hora de encarar um enorme projeto que não tem certeza de sucesso. Ele demandará esforços e divisas que a empresa não possui no momento. O certo é agir com cautela e cuidar do que se produz, com qualidade e que tem garantida a aceitação de mercado. É aqui que se pode manejar uma saída.
- Aquisições: “Se comprarmos aquela máquina alemã conseguiremos dobrar nossa produção mensal” ou “se passarmos a usar tal material importado em nossa produção as pessoas comprarão mais… “. Quantas vezes você já ouviu este tipo de frase de empresários que estavam em situação de risco? O momento não é para novas aquisições. A hora é de gestão de patrimônio, adequação, controle financeiro e esforço de todos os envolvidos. Uma nova máquina ou novo insumo - mais caro que o usual - irão encarecer o produto com já mencionamos e aí voltamos a bola de neve já citada.
Se estes sinais puderem ser observados quando estão em andamento, a empresa poderá contar com o apoio de Assessorias em Gestão de Crise, como a Official Prime para o passo que antecede a Recuperação Judicial.
Elas serão auxiliadas com a Recuperação de Performance, ajustando pontos que passam despercebidos dos gestores e promovendo mudanças na forma de gerência total da organização.
Esta é uma das habilidades da Official Prime que pode ser usada por você.
Para que isto ocorra, pondere sobre os pontos que descrevemos neste artigo. Compare-os com o momento que tem vivido em sua organização e conte com o apoio de nossa Assessoria antes da situação de Recuperação Judicial.
Entre em contato com um de nossos Especialistas através deste telefone (49) 3322.6089 ou por e-mail, usando o endereço ola@officialprime.com.br. Estamos a postos para auxiliá-lo em tudo o que for possível a mudar definitivamente a trajetória de sua empresa.
Fonte: Batiz M&V + Official Prime
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