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A Encruzilhada: Como Abordar a Necessidade da Renegociação de Dívidas da Empresa

Postado Ter, 18 de Setembro de 2018, 14:01:00

Veja a imagem a seguir. De uma maneira bastante simples, este diagrama apresenta os Ciclos de Vida de uma Empresa. Atente para todos detalhes, observe-o com cuidado:

Iremos analisá-lo para que possamos, com o auxílio das definições de estabilidade de uma organização, mostrar claramente como a sua atuação jurídica pode e deve ser crucial no momento de Renegociação de Dívidas e/ou Passivos da empresa para qual presta serviços.

 

Os Estágios de Desenvolvimento e Estabilidade

Segundo o autor canadense Henry Mintzberg “é necessário prestar extrema atenção a cada etapa de vida de uma empresa, e não somente a rentabilidade dela”.  

Ph.D pela MIT Sloan School of Management, uma das mais aclamadas escolas de Negócios do Mundo, ele estuda com detalhes o Modelo de Vida das Organizações, e em seus diagnósticos foca no reconhecimento e responsabilização das partes envolvidas, na clareza dos fatos.

Mintzberg defende a ideia de que desde o Início de uma organização - ao que chama “nascimento”  - até a fase da Maturidade, cada estágio de vida tem uma série de necessidades pontuais que precisam ser atendidas, e que nem sempre tem relação com investimentos (aporte de fundos para estabilidade, por exemplo).

Ele compreende que as necessidades da empresa mudam radicalmente a cada nova etapa, trazendo outras demandas e pressupondo abandonar culturas referentes ao antigo ciclo, mudando radicalmente alguns posicionamentos.

Desta forma, uma postura intransigente diante das novas necessidades seria um dos caminhos que podem levar a empresa ao princípio da instabilidade, ainda na fase da Maturidade e iniciar o Declínio, situação esta que tem a crise interna da organização como panorama quase inevitável.

 

A Crise Iminente: Tabu com que o Advogado deve lidar

A Crise anunciada não é uma sentença de morte para a empresa, e essa é com certeza a ideia que você, como advogado, possui do cenário que observa.

Existem saídas porém há um problema bastante sério com o qual é preciso lidar, antes de iniciar qualquer processo de retomada de controle: a resistência ou postura errônea da diretoria da organização.

Existem várias causas para a Falência ou - ainda segundo Mintzberg - a “Morte” de uma instituição contudo, a relutância à ações de mudança e a mentalidade procrastinadora e ausente das pessoas de liderança, figuram como as mais costumeiras entre elas.

Quando os administradores não possuem mais autoridade ou responsabilidades sobre o destino da organização - situação comum em instituições que chegam no Declínio e se aproximam da situação de Crise - eles  abandonam a observância sobre os detalhes que pertenceram a cada ciclo, delegam suas funções em momentos inoportunos e colocam-se alheios ao que ocorre com sua própria empresa.

Neste momento então, estes administradores parecem ter uma venda nos olhos, sem enxergar o que realmente deve ser feito e pior que isso, mostram-se “blindados” as propostas de seus advogados, com respostas prontas, muito mais focadas no fracasso iminente do que na mudança do status quo.

 

A saída reside em buscar apoio externo

“O essencial é invisível aos olhos” disse o autor Antoine de Saint-Exupéry. Realmente é, e principalmente se tratando de administradores que recusam-se a ouvir os conselhos e propostas de seu corpo jurídico.

Em tal situação, a fim de que você tenha força para que sejam ouvidas suas ideias, assim como consiga apoio para todo o processo de definição das estratégias a serem seguidas para a estabilização, existem as empresas especializadas na Renegociação de Dívidas e/ou Passivos.

Da mesma forma, elas também agem com foco na total mudança de rumo da empresa, a guinada no sentido da transformação e regeneração. Este tipo de instituição poderia ser classificada como Recuperadora de Performance, em uma denominação muito mais assertiva sobre sua atuação.

 

Os processos da Renegociação

As suas formas de atuação visam unir os aspectos operacionais - o que é necessário ser feito para que se possa retomar algum fôlego - assim como os estratégicos - o que é preciso ser feito emergencialmente para estancar o processo de prejuízo, inadimplência e desobediência a contratos e clientes.

Agindo com base em levantamentos e planejamentos, com perspectivas de curto e longo prazo, estas assessorias irão, em total acordo com o corpo jurídico do qual você faz parte, desenhar novas medidas e ações.

Tais atitudes poderão levar a empresa tanto para um processo de interrupção de declínio e retomada de crescimento quanto, nos casos mais graves, de Recuperação Judicial.

 

Se esta última saída for a mais interessante para todos, a experiência que elas carregam lhe dará toda a certeza de ter a melhor resolução para os problemas em questão.

A Renegociação de Dívidas e/ou Passivos, com a assessoria de Recuperadoras de Performance, traz enormes benefícios a todas as partes envolvidas na crise - clientes, instituições financeiras e demais interessados - pois traz a segurança de uma empresa externa que auditou cada necessidade dos presentes, e agirá como um elo de interesses, gerindo a situação de forma a mediar, satisfazer e finalizar tal situação para todos.

Possui ainda dúvidas sobre como Recuperadoras de Performance podem ajudá-lo?

Como criar uma perspectiva de retomada de crescimento através da Renegociação de Dívidas, ou até mesmo de que forma é possível demonstrar a real situação de sua empresa à diretoria, de maneira clara e indiscutível?

Aproveite os comentários abaixo e nos conte mais sobre seu caso, ou então nos envie um E-MAIL(ola@officialprime.com.br). Com toda certeza poderemos esclarecer o que no momento lhe parece uma grande encruzilhada.

 

FONTES:  

MINTZBERG, Henry. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000, p. 79.

SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O pequeno príncipe. Rio de Janeiro, Editora Agir, 2009, p. 34.

Fonte: Batiz M&V + Official Prime

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